https://www.institutotomieohtake.org.br/o_instituto/tomie_ohtake
A história de uma cidade se entrelaça com a de seus moradores. Anônimos ou famosos, nela nascidos ou vindos a partir dos diferentes movimentos migratórios e imigratórios, todas essas pequenas biografias produzem suas marcas neste espaço coletivo que são as cidades.
Pois foi assim que aconteceu com a história dessa artista japonesa que chegou no Brasil em 1936, aos 23 anos. Sua vinda se mistura com a própria história da imigração japonesa em nosso país, que trouxe a influência desta cultura para cá, expressa de modo mais evidente no bairro da Liberdade, embora a própria Tomie tenha se fixado na Mooca.
Ela veio para visitar um irmão e acabou por aqui ficando, se casando e tendo seus filhos. E foi nesta cidade que escolheu para viver, que deu início aos estudos das artes e produziu inúmeras marcas na paisagem urbana, além de um Instituto que leva seu nome e que abriga a obra de diversos outros artistas, brasileiros e não.
Pois foi assim que aconteceu com a história dessa artista japonesa que chegou no Brasil em 1936, aos 23 anos. Sua vinda se mistura com a própria história da imigração japonesa em nosso país, que trouxe a influência desta cultura para cá, expressa de modo mais evidente no bairro da Liberdade, embora a própria Tomie tenha se fixado na Mooca.
Ela veio para visitar um irmão e acabou por aqui ficando, se casando e tendo seus filhos. E foi nesta cidade que escolheu para viver, que deu início aos estudos das artes e produziu inúmeras marcas na paisagem urbana, além de um Instituto que leva seu nome e que abriga a obra de diversos outros artistas, brasileiros e não.
Sua obra transita por diversas linguagens, indo da pintura às grandes instalações que dão vida à cidade.
Na avenida 23 de Maio, por exemplo, fica o monumento em homenagem à imigração japonesa. As cores vibrantes de cada uma das faixas de concreto, representam as diferentes gerações de imigrantes que vieram ao Brasil. Assim, Tomie imprime sua marca modernista e abstracionista à cidade.
Outra obra que chama a atenção do transeunte é o painel pintado na lateral do edifício 1984, na ladeira da Memória, próxima ao Vale do Anhangabaú e berço da cidade de São Paulo. A intenção da artista era promover o diálogo das obras com o espaço em que estão inseridas, causando uma experiência totalmente diferente daquela proporcionada quando se vai a um museu.
O espaço urbano como museu a céu aberto traz vida nova à cidade e permite que cada habitante se depare com fragmentos de sua história pelo simples fato de viver e transitar por aqui. A escolha de cores vibrantes acentua o contraste entre a cinzenta paisagem urbana e a experiência da arte a céu aberto.
https://www.huffpostbrasil.com/2015/02/12/11-obras-de-tomie-ohtake-que-coloriram-sao-paulo-fotos_a_21677569/
Outra obra de grandes proporções, em tamanho e importância, é a escultura da artista no Parque do Emissário, desta vez, na cidade litorânea de Santos. Na parte submarina, o emissário é uma importante estação de tratamento do esgoto da cidade, enquanto a parte terrestre abriga um parque no qual se localiza, entre equipamentos de lazer, a chamativa escultura, voltada para o mar.
acervo pessoal
A obra comemora o centenário da imigração japonesa no Brasil e simboliza a despedida, quando quem ficava em terra firme acenava com lenços vermelhos a quem partia, rumo à nova vida. Entre chegadas e partidas, a cor vibrante se mantém e promove uma experiência estética e sensorial em quem visita a escultura. Isso porque junto com a cor vermelha, a escultura potencializa os sons do mar, causando uma sensação única nas pessoas ao redor. Um privilégio! Simplesmente imperdível!!
E você? De que maneira foi marcado pelas obras que ocupam nossa cidade?
E você? De que maneira foi marcado pelas obras que ocupam nossa cidade?
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