Que tal explorar um dos bairros mais paulistanos da nossa cidade com um mapa em mãos? Sim, um mapa de verdade, impresso, com opções de roteiros, histórias e curiosidades!
Esta foi a ideia desenvolvida pelo pessoal do SampaPé, que criou o mapa Bixiga a pé para que as pessoas possam conhecer este bairro mais que paulistano, caminhando.
A história do bairro começou em 1870, quando José Antonio Leite Braga decidiu urbanizar e lotear parte do terreno, que foi inaugurado com a presença do Imperador Dom Pedro II no ano de 1878.
O bairro foi o destino de muitos negros quilombolas, que se escondiam nas áreas de mata ciliar do Riacho Saracura, hoje canalizado embaixo da Av. 9 de Julho. As ruas 13 de Maio e Abolição, assim como a escola de samba Vai-Vai, têm relação com esta ocupação.
A partir de 1880 iniciou-se a vinda de italianos e muitos foram morar no bairro - o que fez a fama do local como um bairro italiano. Hoje encontramos por lá muitas cantinas com música ao vivo, padarias e ainda há a Igreja de Nossa Senhora Acheropita.
E para diversificar ainda mais, também encontramos por lá marcas da ocupação por libaneses, como o casarão da atual escola Itatiaia e o Clube Hasbaya; por portugueses, com o famoso teatro Ruth Cardoso, e, mais recentemente, dos nordestinos, com diversos restaurantes típicos e o sotaque sempre presente.
Com o mapa em mãos, você pode escolher entre dois roteiros propostos, começando pela estação Brigadeiro e ou São Joaquim do metrô. Pode também se aventurar pelo bairro montando o seu próprio caminho.
Cada ponto tem o endereço, horário de funcionamento e, claro, a história do local.
o mapa também traz curiosidades sobre o bairro, como, por exemplo, se é Bexiga ou Bixiga.
(detalhe do mapa)
O mapa pode ser retirado nos endereços dos parceiros desse belo projeto, como a Cantina Conchetta, o Lab do Mundo Pensante ou a Casa Jardim Secreto. Ou também no restaurante Vita Natural, na região da Paulista, também parte do perímetro do mapa.
O SampaPé promove diversos passeios pelo bairro. Fique de olho nas redes sociais, onde as datas e programações são divulgadas.
Ao circular pela cidade caminhando, é possível reparar em detalhes, interagir com as pessoas e conhecer as histórias do ugar. Fica o convite para explorar a cidade, com ou sem roteiro.
Comentários
Postar um comentário